Cores incríveis, psicodelia, rock clássico e uma boa dose de THC: esse post traz tudo o que a gente adora, junto da história dessa variedade. Ficou curiosa/o? Vem nessa com a gente!
Embora tenha se popularizado pela música de Hendrix, a Purple Haze é uma strain que faz sua própria fama. Com tonalidades que podem atingir o púrpura, e cristais de tricomas que tendem a ser incríveis, ela é considerada uma variedade clássica entre os connoisseurs do mundo canábico. Mas, afinal, quais são seus mistérios e efeitos que trazem tanto sucesso?
De onde ela vem?
Essa essa strain sativa-dominante (85% Sativa/15% Indica) é, ao que tudo indica, um fruto da união entre as strains “Purple Thai” e “Haze”. Essa mistura só poderia dar em uma genética linda: sabores terrosos e adocicados provêm de suas flores, que nem sempre atingem a tonalidade roxa – que, como já falamos por aqui, são geradas pela antocianina em conjunção com outros fatores, como o frio.
A Purple Haze foi aparentemente originária da Colômbia, da qual foi obtida e padronizada a partir da épica strain Haze, dos Haze Brothers, e Sam, The Skunkman. Hoje, sabemos que ela é de fácil cultivo. Resistente, gosta de climas mais temperados, e sua floração leva por volta de 7 a 9 semanas.
Sobre os efeitos da Purple Haze
Segundo a classificação dos próprios usuários, a Purple Haze é responsável por uma chapadeira energizante e psicodélica. Ela estimula o trabalho cerebral, desbloqueia a criatividade e ainda dá uma sensação de felicidade.
A Purple Haze pode ser usada medicinalmente e é indicada para quem sofre com condições relacionadas à fadiga e indisposição. Seus efeitos cerebrais também podem temporariamente ajudar nos sintomas de estresse ou depressão. Entretanto, não é a mais indicada para diminuir dores crônicas.
Por causa de seu efeito bastante energético, que aumenta o fluxo de pensamentos, não é uma boa opção para pessoas suscetíveis a ataques de pânico ou paranoia. Também é contraindicada em casos de insônia – não fume essa belezinha antes de tentar dormir!
Afinal, e o Jimi Hendrix?
“Purple haze, all in my brain Lately things they don’t seem the same
Actin’ funny, but I don’t know why
Excuse me while I kiss the sky
Purple haze, all around
Don’t know if I’m comin’ up or down
Am I happy or in misery?
Whatever it is, that girl put a spell on me”
Jimi Hendrix, Purple Haze
Bom, nessa história de tentar saber quem nasceu primeiro, descobrimos que, nesse caso, não foi o ovo e nem a galinha!
Existem algumas teorias. Muita gente acreditava, nos anos 60, que a música havia sido composta como uma “homenagem” ao super potente LSD criado por Owsley Stanley. Tal era também chamado Purple Haze e não pela história dessa strain de cannabis. No entanto, Stanley chamou esse LSD de “Purple Monterey”, devido ao super esperado Festival Pop de Monterey, onde Hendrix performou lindamente, em 1967. Dessa forma, para alguns, ainda não está claro se o nome de Purple Haze vem de um ou de outro (é o verdadeiro tanto faz, né, amigos?).
No entanto, Hendrix disse que a música não tinha nada a ver com drogas, mas se baseava em um sonho que ele teve. No sonho, ele andava no fundo do mar, até que uma névoa roxa (a.k.a. PURPLE HAZE) o cercou e o envolveu até que ele estivesse perdido. Hendrix também afirmou a frase “seja o que for, essa garota me enfeitiçou” fala apenas, de fato, de uma mulher. Além disso, a música de Hendrix de 1983 “… (A Merman I Should Turn To Be” conta uma história semelhante, na qual Hendrix e uma mulher caminham juntos para o mar para escapar de um cenário apocalíptico.
Doido, né?
Especulações à parte, o fato é que essa strain merece toda a fama do mundo – e não apenas pela música, mas pelos seus efeitos inebriantes, que conquistam quem é sortudo o suficiente em provar. Gostou dessa história? Não deixe de conferir nossa série sobre genéticas!
Até a próxima!