Iniciamos nossa HASH WEEK! Conheça a história da origem do haxixe e quais são suas tradições ao redor do mundo!
Aqui no Girls in Green, dá pra ver que a gente adora falar sobre o haxixe, né? Essa forma de extração tão pura e maravilhosa da nossa cannabis é super antiga, e vem desde a antiguidade se aperfeiçoando cada vez mais.
Por isso, decidimos contar a vocês um pouco mais sobre a história de tradição desse concentrado. Vamos lá?
Onde surgiu o hash?
A origem da cannabis e do hashish é estudada há muitos anos, e não é possível definir com precisão um local ou data do descobrimento e início de uso, já que existem divergências entre os estudiosos. Entender de onde vêm as palavras hashish e charas nos ajudam na compreensão sobre o processo histórico da cannabis no mundo. As principais linhas de estudo apontam para a origem árabe: hasis, que significa hemp ou erva seca, enquanto Ed Rosenthal entende que a palavra é mais derivada da tradução do som do processo de dichavar de uma erva. De qualquer forma, ambos estão intimamente ligados com a cannabis e também com a origem da palavra hindu charas, em que apontam a origem da palavra para a Índia.
Toda essa região da Ásia possuía extrema relevância para o comércio quando começaram as primeiras civilizações. Eram locais onde transitavam diversos povos, que exportaram e importaram parte de sua cultura, costumes e tradições da região. Atualmente, muitos desses países ainda são pólos de produção de hashish, e preservam suas formas tradicionais coleta de resina mesmo com políticas proibicionistas.

Mas o que é o hashish?
A planta feminina da cannabis, suas flores e folhas, são cobertas de tricomas que contém a maior concentração de canabinóides. Para se obter o hashish, é necessário algum processo de coleta, aglomeração e descarboxilação desses tricomas.
Você pode saber mais sobre seus tipos e diferenças no nosso texto completo sobre haxixe!
Como ele é extraído?
Técnicas ancestrais, como esfregar das mãos na planta (charas) ou sacudi-la em cima de telas para separar e coletar a cabeça dessas glândulas o mais intactas possíveis (dry sift – hash estilo Marroquino) são alguns dos métodos possíveis. Quando coletados, aglomerados e pressionados juntos, os tricomas se transformam em uma peça de hashish.
Os processos que mencionamos acima são os mais tradicionais. Hoje, as tecnologias são mais evoluídas e os processos de separação são mais modernos. Pessoas como o Bubble Man desenvolveram bolsas para realizar essa separação através da água, ou mesmo a Mila (Hashqueen), com a invenção de uma máquina (Pollinator) que realiza um sieving gentil de dry sift.
Nós gostamos de acompanhar ao máximo todas as novidades que surgem no mundo cannabico, porém valorizamos muito as técnicas tradicionais e adoramos estudar toda a história que existe por trás do nosso amado hash!
E aí, já sabia disso? Conta pra gente nos comentários!