Nesta matéria falaremos os principais passos a serem realizados para a produção dos haxixes de qualidade que são vistos na internet.
Quando fizemos nosso Instagram, não mostrávamos nossa cara. Saber que era uma página de mulheres era óbvio por causa do nome. Postávamos fotos de Hash que fumávamos, plantas, viagens e dividíamos experiências que tínhamos vivenciado nesse mundo virtual. Na época, apareciam mensagens do tipo: “É fake, mulher não tem tanta informação sobre hash”, “é homem se passando por mulher”.
Hoje estamos aqui para ajudar no processo de disseminação de conhecimento de um tema que amamos. Para quem não acreditou que éramos mulheres, aqui estamos nós, mulheres, escrevendo pequenas aulas para vocês. Tenho certeza existem muitos homens que aprendem com a gente.
O HASHISH que fumamos é o produto obtido através de diversos métodos que fazem a coleta da cabeça dos TRICOMAS, onde estão concentrados os canabinóides e terpenóides.
Essa semana, estamos fazendo um apanhado de alguns assuntos relacionados a hashish, e hoje viemos aqui dividir com vocês algumas estratégias para um maior controle de qualidade quando se pensa em fazer hash. Vale lembrar que, quanto menor a concentração de contaminantes, melhor é a qualidade do HASH.
O que torna um hash incrível?
Quando aparece aquele HASH bem lindão, qual o primeiro pensamento que vem na cabeça de vocês? “UAU, mas que ótimo hash maker!” ou “parabéns para o fazendeiro que cultivou essa bela resina”? Com um maior contato com a matéria prima (plantas de cannabis) utilizada para fazer os mais diversos tipos de hash, nota-se que existem Três características super importantes para obter uma resina potente e de boa qualidade:
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Cultivo adequado: um cultivo, de preferência orgânico, que respeite o tempo de maturação dos tricomas e uma secagem adequada (se for para uma finalidade de matéria prima seca) é a ponto de partida perfeito para se poder fazer um hash legal. Diferentes pessoas cultivando a mesma planta podem obter resultados diferentes. Por isso, todo amor aos fazendeiros quando vemos aquele melt bem delícia! Um bom cultivo é tão importante, que nós fizemos uma série somente para isso!
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Genética: as strains possuem diversas características que podem variar de planta para planta – porcentagem de canabinóides e cabeças de tricomas que soltem mais facilmente ou não das plantas (ajudam a não ter contaminantes no produto final) são alguns dos aspectos que demonstram que certa plantas são boas para a coleta de resina. Existe um potencial máximo que tal planta pode atingir. Escolher uma strain que, por exemplo, renda mais no processo de fazer hash é uma ótima estratégia. Mas isso tudo também das formas de cultivo.
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Método: enfim, a forma que será usada para coletar os tricomas e a habilidade do hash maker são a característica final para um bom hash. Seja no bubble hash, sieving, ou qualquer outro método, ter uma pessoa treinada e que saiba coletar da forma mais eficaz, que renda mais, afeta sim a qualidade do hash produzido. Isso não quer dizer que não é possível fazer haxixe em casa, temos várias dicas sobre o tema! Mas, é impossível separar resina de qualidade de uma planta (matéria prima) que não tenha as qualidades descritas acima.

Uma dica para as manas
Para todas as mulheres que, algum dia, achavam que não poderiam estar em algum lugar, ou ocupar determinada posição, por serem mulheres: nós podemos e DEVEMOS.
Que as manas se unam na luta para construir cada vez mais um mundo menos machista.