Nem sempre é fácil lidar com as consequências do proibicionismo e com o preconceito ao redor dessa plantinha que adoramos. Mas vamos te ajudar a quebrar esses mitos e falar mais abertamente sobre ela!
Você já percebeu o quanto é difícil falar sobre a cannabis dentro de casa ou com pessoas que são próximas da gente? Por conta da proibição, a planta foi “pintada” com uma cara que não é a dela, através de anos de boatos, mitos e estigmas negativos relacionados ao uso dessa planta que, passa de “planta do diabo” até agora, planta terapêutica/medicinal. Quando vamos conversar com alguém sobre a planta, geralmente já somos recebidos com diversas frases prontas:
“A maconha mata neurônios!”
“Isso é coisa de vagabundo.”
“Usar maconha só fortalece o tráfico.”
Nem sempre é fácil ter argumentos pra abrir mentes mais fechadas, né?

Foi pensando nisso que nós, do Girls In Green, construímos com muito carinho um guia para abrir essas portas dentro de casa – inclusive a famosa porta do armário. Venha conhecer mais sobre essa planta, sobre o proibicionismo e todos os mitos que cercam a cannabis e que precisam ser quebrados. Assim, você fica munido de argumentos e de conhecimento sobre esse assunto tão incrível!
Aqui, a gente te conta do que ele se trata e onde você pode baixá-lo gratuitamente.
Aviso: assim como nos textos aqui do site, o guia trata do uso de cannabis adulto, medicinal e/ou terapêutico. Acreditamos que todo o uso de substâncias deve ser feito com responsabilidade – e existem estudos que apontam a utilização excessiva da erva por adolescentes podem, a longo prazo, afetar o desenvolvimento de áreas cerebrais importantes.

Onde baixar o guia?
Vamos começar pela parte mais importante: você pode fazer download do “Como falar sobre Cannabis em casa: o Guia” aqui mesmo, nesse botão abaixo!
Mas do que exatamente ele se trata?
No nosso guia, trazemos, acima de tudo, muita informação. Com base em artigos, livros e pesquisas científicas, começamos contando toda a história da cannabis e de seus usos. Por exemplo, você sabia que ela foi descoberta primeiro no Oriente Médio, e era usada há milhares de anos em rituais religiosos?
A partir disso, traçamos um paralelo sobre tudo o que a erva trouxe de avanço para as civilizações – afinal, sua fibra também foi usada pra fazer todo o tipo de coisa, inclusive as velas e cordas das caravelas portuguesas, de Pedro Álvares Cabral e outros exploradores dos sete mares.
Acima de tudo, contamos a história da sua proibição. Muita gente acredita que o motivo foi a saúde pública e o bem-estar da sociedade, mas essa é mais uma das histórias fabricadas pelo proibicionismo. Na verdade, os motivos foram em grande parte econômicos. Aqui no Brasil, as medidas contra a cannabis também visaram punir e marginalizar ainda mais as populações afro-brasileiras e ex-escravos, bem como toda a sua cultura.
Depois de todo esse embasamento histórico que é mega interessante, a gente chega na cereja do bolo: a hora de combater os mitos e trazer verdades à tona!
Por muito, muito tempo, até mesmo a ciência esteve do lado do proibicionismo, fabricando informações falsas sobre a cannabis. Foi isso que gerou muitas das coisas que ouvimos atualmente, e que já estão tão grudadas no imaginário popular que a gente, muitas vezes, nem sabe de onde saiu.
Maconha causa demência, ou psicose? É verdade que quem fuma é bandido? E que Deus não quer que a gente use a planta, nem se for para fins terapêuticos ou medicinais?

Tudo isso é tratado de forma bem didática no guia, para que, com a sua ajuda, a gente consiga espalhar mais verdades e acabar com tantas mentiras nocivas que culminaram nessa Guerra às Drogas que vivemos, cujas consequências são sentidas na pele por muitas pessoas, principalmente em situação de vulnerabilidade social.
Nosso guia traz tudo isso para que você possa criar um diálogo mais aberto com as pessoas ao seu redor, seja com a sua família, seus amigos ou conhecidos. A gente acredita que fazer isso é estreitar os vínculos, com mais honestidade e amor nas relações, para que a gente se livre desses conceitos tão antigos que nos aprisionam até hoje.
Também cremos que, assim, quem faz uso adulto ou terapêutico da substância pode encontrar mais força para militar pela causa e lutar, junto com a gente, por uma legislação mais justa, baseada na educação e na Redução de Danos, e não no medo e na punição.
Vem com a gente?
Baixe o guia e depois vem contar pra gente o que você achou! Vamos adorar ouvir.